04 fevereiro 2016

O Mundo mudou desde a criação deste Blog

Pessoas queridas, hoje tomei a decisão de fazer a diferença com este blog. Ao longo da minha jornada como consultora e profissional, busquei rever vários elementos. Mudei a minha preferência por determinados sites e assuntos.Fui vegetariana, depois voltei a comer carne, tenho cães e pensei nas questões de sustentabilidade de ter animais. Estou repensando o vegetarianismo outra vez. As dores do mundo parecem que estão maiores. Sinto que as preocupações que deveríamos ter, não temos. Os comentários nas redes sociais, por exemplo, são vazios e de pouca valia para a mudança. Em outras ocasiões, vêm carregado de um ódio incompreensível e não de soluções. O consumo melhorou para as empresas e piorou para o meio ambiente. A população mais pobre é um novo consumidor, mas o que aprendeu sobre preservar? Os livros que li são outros. O que me move para escrever são outras coisas, mais simples talvez, porém, as percebo mais verdadeiras. Não preciso afirmar categoricamente nada e nem quero fazê-lo. Não domino a estatística da desgraça mundial e nem o economês de nosso país caótico. Não vejo cidades com soluções, nem humanidade humanizada. Nessas linhas introdutórias de uma nova Eliane não tem o politicamente correto. Quero tão somente trazer idéias que fomentem uma torrente de possibilidades, porque não precisamos de idéias definitivas, mas que se adaptem às marés inconstantes da economia, da política e que se nos desenhe a possibilidade de sermos necessários para a mudança. Temos que nos transformar em protagonistas de uma nova sustentabilidade... Se é que algo tão novo e sem uma delimitação conceitual unanimemente aceitável precise ser nova. Creio que sim, Sustentabilidade virou motivo de riso e descrédito, virou greenwash, virou código de ética, compliance, virou ações desconexas, mas necessárias para o mundo empresarial, porém sem reflexos no desempenho ambiental e social da atuação industrial e empresarial de modo significativo. A Sustentabilidade (enquanto conceito e aplicação) também evoluiu, e novos autores me deram vontade de rever o conceito, de me refazer das decepções e redigir pequenas reflexões. De todo modo, quero me desviar da Sustentabilidade como elemento acadêmico, filosófico e idealista. O importante é que hoje não tomei uma decisão de começo de ano, como fiz em outros anos. O que me coloca aqui, diante desta tela, e me move a escrever são pessoas, as quais aprendi a admirar e a conhecer. São também empresas, que a despeito do cenário, buscam prosperar, aprender com seus erros e a se reconstruir. As experiências profissionais que me trouxeram até aqui, desafiam-me a pensar de uma nova maneira, a buscar a tolerância, lucidez e veementemente abolir o radicalismo elementar em todas as esferas da vida. Novos olhares e novas dimensões devem ser parte de quem quer construir a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade, a partir do novo. O novo que não está no que se faz, mas no "como" se faz. Nisso consiste o desafio, não é o produto mas, sim em como é produzido, consumido e descartado. Não importa o que será ofertado, importa o que está por trás de cada "como" que o concebeu. Será que conseguirei avançar a tal ponto que motive pessoas a revisitar nossos "bloquinhos de pensar". Quer Sustentabilidade? Pergunte a si mesmo: "Como quero essa tal Sustentabilidade?"

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